| Summary: | Após o ano de 2000, a Inteligência Artificial passou por um processo de rápido desenvolvimento e, embora muitos pensem que a mimetização do cérebro humano é algo irreal, empresas multinacionais e grandes potências militares buscam esperançosas alcançar essa tecnologia. É nesse contexto que o trabalho busca, por meio de um raciocínio indutivo, uma estratégia qualitativa, e uma investigação estruturada sobre um desenho de pesquisa de estudo de caso, com dados obtidos por meio de análise documental e entrevistas semiestruturadas, identificar como a Inteligência Artificial tem sido empregue por grandes potências militares, bem como por renomadas empresas multinacionais, e assim analisar o seu potencial uso no processo de planeamento de operações das forças armadas brasileiras. Como principais resultados, identificou-se que, para fins militares, existe um maior foco para o desenvolvimento da IA para a tomada de decisão em nível tático. Em contrapartida, as empresas multinacionais concentram-se o seu desenvolvimento em nível estratégico. Além disso, conclui-se que, embora existam etapas no processo de planeamento das operações militares brasileiras que podem ser beneficiadas com o incremento dessa tecnologia, também existem questionamentos de ordens filosóficas e étnicas que carecem de serem respondidos.
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