Resumo: | Introdução. A partilha e centralização de informação microbiológica entre os intervenientes da cadeia alimentar contribuirá para a identificação de perigos e riscos, contribuindo para o controlo e prevenção de toxinfeções alimentares. Objetivos. Identificação de necessidades e prioridades dos utilizadores de informação microbiológica na cadeia alimentar. Material e Métodos. O INSA, IP estabeleceu uma parceria com a GS1 Portugal, para desenvolver o programa, Portuguese Food Information Resource (PortFIR), e implementar redes nacionais de partilha de conhecimento sobre nutrição e segurança alimentar. Foram criadas duas redes: Composição de Alimentos e Informação Microbiológica de Alimentos, que atuam através de grupos de trabalho (GT). O GT dos Utilizadores (GTU) desenvolveu um questionário que foi implementado on-line entre Fevereiro a Março de 2013, usando um software LimeSurvey®, com um convite para os utilizadores de dados participarem, de modo a compilar a informação referente às suas necessidades e prioridades de informação. Os dados colhidos foram tratados estudados usando Microsoft Excel ®. Resultados. Áreas com mais necessidade de informação relativa aos produtos disponíveis para consumo humano foram “Géneros alimentícios transformados”, “Géneros alimentícios provenientes da produção primária” e “Superfícies e manipuladores”. No que se refere a principal informação que pretende obter, a 1º, 2ª e 3ª opção foram “Valores-Guia para microrganismos e produtos cujos limites não estão legislados”, “Ocorrência de microrganismos por grupo de alimento/produto” e “Principais microrganismos causadores de toxinfecções alimentares em Portugal”. Outro tipo de informação necessária foi: Microrganismos patogénicos emergentes, Relação entre identificação do agente e a gravidade do surto, Prevalência de Surtos de toxinfeções alimentares, Suscetibilidade dos microrganismos isolados aos antibióticos. Conclusões. A cooperação entre os produtores de dados, utilizadores e compiladores contribui para identificar as prioridades de atuação de modo a garantir uma melhoria, qualitativa e quantitativa, da informação microbiológica disponível em Portugal, de acordo com as necessidades indicadas pelos respondentes.
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