Summary: | Ao longo do desenvolvimento, outras relações, para além das familiares, podem assumir-se como relações significativas, na óptica da teoria da vinculação, cumprindo papel de relevo para o equilíbrio do sujeito. No contexto escolar, os pares e professores podem cumprir este papel. O presente estudo apresenta dados preliminares de adaptação e validação de três versões – Pais, Pares e Professores – do IPPA-R (Inventory of Parent and Peer Attachment, de Armsden & Greenberg), a crianças entre os 9 e 11 anos. Os três instrumentos de auto-relato – cada um com 25 itens – passados a uma amostra de 254 crianças do ensino Público e Privado/cooperativo dos distritos de Aveiro e Viseu, apresentam estrutura factorial semelhante entre si, composta por três sub-escalas (“Comunicação e Proximidade Afectiva”, “Aceitação Mútua e Compreensão”, “Afastamento e Rejeição”). As qualidades psicométricas encontradas e a facilidade de aplicação, sugerem que se tratam de instrumentos adequados para avaliar a representação da vinculação a figuras significativas nestas idades.
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