Employer branding e retenção de talento em contexto de teletrabalho

A “guerra pelo talento” nunca esteve tão ao rubro. A procura das organizações por profissionais qualificados capazes de contribuir para o seu sucesso nunca termina. Mais do que atrair, é importante reter talento. O investimento no employer branding tem ganho cada vez mais relevância, dada a sua infl...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sousa, Marisa Solange Semedo de (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/24396
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/24396
Description
Summary:A “guerra pelo talento” nunca esteve tão ao rubro. A procura das organizações por profissionais qualificados capazes de contribuir para o seu sucesso nunca termina. Mais do que atrair, é importante reter talento. O investimento no employer branding tem ganho cada vez mais relevância, dada a sua influência no posicionamento de um empregador aos olhos dos trabalhadores e potenciais candidatos. Se o employer branding já era determinante na retenção num cenário “normal”, ganha especial relevância num contexto de teletrabalho impulsionado pela pandemia, dada as novas possibilidades trabalhar remotamente. Efetivamente, existe evidência de uma relação positiva entre o employer branding e a retenção do talento, mas não nestas circunstâncias. A presente dissertação explorou o papel do employer branding na retenção de talento neste contexto, por meio da satisfação do trabalho e o commitment, recorrendo a uma metodologia quantitativa, através de um questionário aplicado a uma amostra de 190 trabalhadores em diferentes regimes de trabalho. Os resultados evidenciam que o employer branding, a satisfação de trabalho e o commitment estão negativamente associadas à intenção de saída, pelo que contribuem para a retenção de talento. Contudo, ao comparar os diferentes regimes de trabalho, não foram identificadas diferenças significativas em termos de commitment e intenção de saída, entre grupos, pelo que se nega a hipótese de que o teletrabalho tenha influência na relação entre o employer branding e a retenção de talento.