Summary: | A globalização financeira tem originado um crescente aumento das instituições financeiras, bem como a diversificação dos seus serviços, dada a circulação internacional dos capitais. Face a este aumento, o mercado angolano tem-se tornado cada vez mais competitivo, o que torna a eficiência um fator preponderante para a sua sobrevivência no mercado. O presente estudo tem como objetivo analisar os fatores determinantes da eficiência do setor bancário angolano, no período de 2014 a 2018. Neste sentido, numa primeira fase aplica-se a metodologia não paramétrica DEA, para estimar os níveis de eficiência dos bancos, e numa segunda fase recorre-se à regressão linear múltipla por forma a obter um modelo explicativo da eficiência bancária angolana. Na primeira fase, utilizou-se o modelo clássico BCC com orientação aos inputs, considerando as variáveis gastos com pessoal e depósitos como inputs e a variável crédito total como output, permitindo ordenar os bancos por ordem decrescente dos seus scores de eficiência. Na segunda fase, através de um modelo de regressão linear múltipla, a eficiência foi traduzida em função das variáveis que medem a Adequação do Capital; Qualidade dos Ativos; Qualidade da Gestão, Rendibilidade e Liquidez dos bancos em estudo. Em termos de resultados, as variáveis que se apresentaram estatisticamente significativas da eficiência da banca angolana foram o Rácio de Solvabilidade (RS); a relação entre o Passivo com o Capital Próprio (PCP) e a Rendibilidade do Capital Próprio (ROE).
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