Agricultura urbana como oportunidade de regeneração da cidade consolidada

Com base na sustentabilidade, e de acordo com os padrões sociais, económicos e culturais vigentes o Homem adapta o espaço tendo em conta as suas necessidades e os instrumentos que possui. Com a crise e o desemprego a incidirem especificamente na segunda década do milénio, cidades e locais onde a tax...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Sousa, Salomé Marques Caetano de (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/1843
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/1843
Descrição
Resumo:Com base na sustentabilidade, e de acordo com os padrões sociais, económicos e culturais vigentes o Homem adapta o espaço tendo em conta as suas necessidades e os instrumentos que possui. Com a crise e o desemprego a incidirem especificamente na segunda década do milénio, cidades e locais onde a taxa de empregabilidade era alta, tornou-se baixa num curto período de tempo. A população por um lado, viu os seus orçamentos serem reduzidos, de forma a não conseguir financiar e/ou investir em projetos dispendiosos. Por outro, a classe baixa e em parte a classe média, foram as que mais sentiram as medidas de austeridade e consequente quebra de rendimento o que por sua vez criou uma necessidade de produzir produtos que lhes pudessem aliviar os orçamentos familiares, por outro surge, cada vez mais, a preocupação com a qualidade dos alimentos disponibilizados nos estabelecimentos comerciais, a poluição nas cidades e o planeamento urbano associado à construção massiva e desadequada às reais necessidades da população. A atribuição de porções de terra destinadas à agricultura inserida em meio urbano surge como uma oportunidade de regeneração de vazios sem função atribuída, assim como uma estratégia de redesenho da cidade. É neste contexto que as Hortas Urbanas surgem, como uma união simbiótica entre as cidades e os seus cidadãos, garantindo os factores económicos, promovendo a ecologia, sem descurar o embelezamento urbano. Prática cada vez mais recorrente nos restantes países da Europa, é considerado um exemplo duma ferramenta complementar ao desenho urbano, baseado em referências nacionais e internacionais, que através de programas de divulgação se tornam projectos inteiramente sustentáveis. A população urbana, no geral, terá a oportunidade de “colher os seus frutos”, aliviando as dificuldades financeiras que estes atravessam na maior crise desde 1930, promovendo assim, uma dieta mais saudável equilibrada.