Resumo: | Este artigo tem como objetivo analisar ações de comunicação museológica que se estabelecem nos museus virtuais. Iremos analisar duas experiências de museus virtuais brasileiros: o Museu da Pessoa e o Museu das Coisas Banais. Esses dois museus privilegiam o espaço virtual como forma de comunicação museológica. Em primeiro lugar analisamos o próprio conceito de museu virtual, pois ainda é uma experiência nova na Museologia. Os museus virtuais são instituições de memória conectadas em plataformas digitais e às redes sociais. Nesse sentido, é preciso lembrar que no museu virtual, principalmente aqueles essencialmente virtuais, o acervo detém especificidades e um novo contexto, pois ele é virtualizado. O objeto museológico deixa de ser o centro e tornar-se objeto em potencial, tanto no processo comunicativo quanto nos processos expositivos, apresentando musealizações diferenciada. Nesse sentido, a relação do público com os objetos também é transformada, uma vez que o foco da expografia não é o objeto em si, mas o seu significado.Por último iremos verificar como os dois museus analisados nesse estudo trabalham com a expografia no espaço virtual e como a internet pode ser um espaço de extroversão do patrimônio. This article analyze museological communication actions that are established in virtual museums. We willanalyze two experiences of Brazilian virtual museums: the Museu da Pessoa and the Museu das Coisas Banais. These two museums favor virtual space as a form of museological communication. First, we analyze the concept of the virtual museum itself, as it isstill a new experience in Museology. Virtual museums are institutions of memory connected on digital platforms and social networks. In this sense, it is necessary to remember that in the virtual museum, especially those essentially virtual, the collectionhas specificities and a new context, as it is virtualized. The museological object ceases to be the center and becomes a potential object, both in the communicative process and in the exhibition processes,presenting different musealization processes. In this sense, the public's relationship with objects is also transformed, since the focus of expography is not the object itself, but its meaning. Finally, we will see how the two museums analyzed in this study work with expography in the virtual space and how the internet can be a space for the extraversion of heritage.
|