O vazio urbano como regenerador do espaço público

Esta dissertação incide na problemática dos vazios urbanos e nas potencialidades que estes asseguram nos processos de regeneração das cidades. Os vazios urbanos são uma realidade muito presente nas cidades atuais e compreende-los é uma necessidade. Assim, recuperou-se o pensamento de diversos autore...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Machado, Susana Filipa (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/2435
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/2435
Description
Summary:Esta dissertação incide na problemática dos vazios urbanos e nas potencialidades que estes asseguram nos processos de regeneração das cidades. Os vazios urbanos são uma realidade muito presente nas cidades atuais e compreende-los é uma necessidade. Assim, recuperou-se o pensamento de diversos autores, procurando entender a conotação do vazio na cidade e na sociedade. Entendemos então, que os vazios são lugares desvinculados da cidade, esquecidos e abandonados, fruto das mutações históricas da cidade e consequência do seu desenvolvimento desordenado. Contudo, temos como principal objet ivo perceber as suas diferentes formas, assim como a sua emergência e evolução, de modo a caracterizar os vários tipos de vazios urbanos presentes nas malhas urbanas. Parece-nos, assim, que são espaços que permitem desenvolver uma estratégia regeneradora, capaz de produzir e promover um forte impulso no espaço público das cidades e que atualmente se encontram esquecidos e deixados ao abandono, resultado do individualismo de uma nova sociedade. Neste âmbito, são recuperados projetos de referência e reflexões teóricas de vários arquitetos que, aliás, mostram a eficiência da regeneração dos vazios numa relação direta com o espaço público. Tendo como base de estudo o centro urbano da cidade de Aveiro, apresenta-se uma proposta de um Centro de Inovação e Cultura juntamente com um passadiço dinâmico pelos vazios urbanos existentes, expectantes, enquanto elemento marcante do território, dotando-o de sentido, de modo a regenerar não só o espaço público e os vazios urbanos, mas também toda a cidade.