Do Intervencionismo ao Sidonismo: os dois segmentos da política de guerra na 1ª República. 1916-1918

Pretende-se demonstrar que a falência militar do Corpo Expedicionário Português (CEP) em França, durante o ano de 1918, não foi uma consequência exclusiva de ordem castrense, mas, essencialmente, o resultado da falência da política de guerra desenvolvida pelos partidos intervencionistas a qual se pr...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fraga, Luís Alves de (author)
Formato: book
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/676
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/676
Descrição
Resumo:Pretende-se demonstrar que a falência militar do Corpo Expedicionário Português (CEP) em França, durante o ano de 1918, não foi uma consequência exclusiva de ordem castrense, mas, essencialmente, o resultado da falência da política de guerra desenvolvida pelos partidos intervencionistas a qual se prende a duas causas quase concomitantes no tempo: a negação de transportes navais ingleses para colocar reforços em França e o golpe militar de Sidónio Pais, em Dezembro de 1917. O autor desenvolve o texto segundo duas vertentes: uma, orientada para a criação, instrução, instalação e vida do CEP em França e, outra, buscando o levantamento da situação económica, social e política de Portugal durante os anos de 1916 e 1917. Depois, debruça-se sobre a atuação de Sidónio Pais, não só quanto à preparação do golpe de Dezembro de 1917 como, também, quanto à condução da política de guerra face às constantes imposições da Grã-Bretanha. Apresentam-se achegas originais e importantes para a compreensão da História da 1.ª República.