Resumo: | Enquadramento: O aleitamento materno não é determinado simplesmente de forma biológica, mas também envolve fatores emocionais e socioculturais. Objetivos: Caraterizar o perfil sociodemográfico das puérperas em estudo; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação no primeiro mês de vida do bebé; avaliar a relação das dificuldades na amamentação com o contexto de amamentação, o suporte familiar e a satisfação com a vida das puérperas. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, caracterização da amamentação, Escala de Satisfação com a Vida (Simões, 1992) e Escala de Apgar familiar (Smilkstein, 1984). A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 255 puérperas que amamentam, inscritas nas Unidades de Saúde Familiar e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados das cidades de Viseu e Aveiro. Resultados: As participantes apresentam uma média de idade de 20,7 anos, sendo maioritariamente casadas, com escolaridade inferior ao 3º ciclo, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação que as mulheres tinham ao 7º dia e continuaram a ter ao 30º dia, predominam as fissuras (77.5%), o ingurgitamento mamário (66.7%), a mastite (63.6%), as dificuldades na pega (82.4%), na posição e postura para amamentar (50.0%). Conclusões: Perante estes resultados, e sabendo que as mulheres apresentam dificuldades relacionadas com a amamentação nos dois momentos de avaliação, é importante o apoio por parte dos enfermeiros de modo a que as mesmas possam ultrapassá-las e que não se constituam como motivo de abandono da amamentação. Palavras-Chave: Amamentação; Dificuldades; Manutenção; Apoio familiar; Satisfação com a vida.
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