Novas perspectivas no diagnóstico e tratamento da acropostite-fimose em touros

RESUMO A acropostite-fimose é um processo inflamatório da extremidade do prepúcio, diagnosticada com frequência em touros. O presente estudo objetivou avaliar o exame ultrassonográfico na definição da viabilidade do folheto prepucial interno (FPI) e na evolução clínica do pós-operatório, após o empr...

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Bibliographic Details
Main Author: Rabelo,R.E. (author)
Other Authors: Silva,L.A.F. (author), Borges,N.C. (author), Vulcani,V.A.S. (author), Oliveira,R.S. (author), Santos,G.P. (author), Queiroz,P.J.B. (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352017000400851
Country:Brazil
Oai:oai:scielo:S0102-09352017000400851
Description
Summary:RESUMO A acropostite-fimose é um processo inflamatório da extremidade do prepúcio, diagnosticada com frequência em touros. O presente estudo objetivou avaliar o exame ultrassonográfico na definição da viabilidade do folheto prepucial interno (FPI) e na evolução clínica do pós-operatório, após o emprego de fios de categute ou poliglactina na hemostasia e de algodão ou poliglactina na confecção de sutura padrão Donatti empregada para fixar o FPI à pele prepucial no transoperatório da acropostite-fimose em touros. A sutura utilizada foi captonada ou não captonada, e os animais submetidos ao procedimento cirúrgico apresentavam no mínimo dois terços do FPI viável. Os touros foram alocados, aleatoriamente, em quatro grupos contendo nove animais cada, de acordo com o fio empregado na hemostasia e na confecção da sutura padrão Donatti. O exame ultrassonográfico mostrou-se importante na indicação ou não do tratamento cirúrgico da acropostite-fimose e possibilitou localizar lesões, mensurar a área de reação tecidual e identificar lesões profundas e pontos de estreitamento do FPI. Os animais de GII apresentaram edema mais discreto, observando-se diferença significativa (P<0,05) entre GII e os grupos GI, GIII e GIV. A ocorrência de hiperemia no sétimo dia de pós-operatório também foi menor nos touros do grupo GII, ocorrendo diferença significativa (P<0,05) entre GII e os grupos GI e GIII. A sutura empregando o dispositivo de látex (cápton) e o emprego do fio de poliglactina apresentaram-se como medidas benéficas, resultando em menor número de complicações pós-operatórias.