O perfil do financiamento dos partidos brasileiros (2006-2012) : o que as tipologias dizem?

Na análise sobre partidos políticos há um debate clássico sobre tipologias partidárias. Modelos tipológicos são construídos especialmente a partir de indicadores. O financiamento partidário é uma dimensão central, que oferece parâmetros para a identificação das tipologias. Neste artigo, propomos con...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Krause, Silvana (author)
Outros Autores: Rebello, Maurício Michel (author), Silva, Josimar Gonçalves da (author)
Formato: article other
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10183/132562
País:Brasil
Oai:oai:www.lume.ufrgs.br:10183/132562
Descrição
Resumo:Na análise sobre partidos políticos há um debate clássico sobre tipologias partidárias. Modelos tipológicos são construídos especialmente a partir de indicadores. O financiamento partidário é uma dimensão central, que oferece parâmetros para a identificação das tipologias. Neste artigo, propomos contrapor os distintos modelos partidários destacados na literatura com os perfis de financiamento encontrados nas organizações partidárias brasileiras. Através de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), identificamos a origem dos recursos que financiam as legendas. Concluímos que há um nítido afastamento do caso brasileiro com partidos de quadros e de massa e uma aproximação com um tipo catch-all ou cartel. No entanto, o fundo partidário não tem apresentado elementos que fortalecem a tese de um processo de cartelização. Ao contrário, ele tem contribuído para garantir menor concentração na competição política, bem como manter no mercado maior oferta partidária.