Representações sociais do envelhecimento

A presente pesquisa visou a estudar as representações sociais das pessoas sobre a velhice, o idoso e o envelhecimento enquanto processo. Foram entrevistadas 37 pessoas (idade mínima de 52 anos e máxima de 92 anos). Estas pertenciam a três grupos residentes na cidade de Florianópolis: professores apo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Veloz,Maria Cristina Triguero (author)
Other Authors: Nascimento-Schulze,Clélia Maria (author), Camargo,Brigido Vizeu (author)
Format: article
Language:por
Published: 1999
Subjects:
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000200015
Country:Brazil
Oai:oai:scielo:S0102-79721999000200015
Description
Summary:A presente pesquisa visou a estudar as representações sociais das pessoas sobre a velhice, o idoso e o envelhecimento enquanto processo. Foram entrevistadas 37 pessoas (idade mínima de 52 anos e máxima de 92 anos). Estas pertenciam a três grupos residentes na cidade de Florianópolis: professores aposentados da UFSC; participantes de um programa da universidade da terceira idade (NETI) e residentes num centro para idosos. As entrevistas foram analisadas com ajuda de um software de análise quantitativa de dados textuais (Alceste). Os resultados apontam para três tipos de representação social do envelhecimento: a primeira é uma representação doméstica e feminina onde a perda dos laços familiares é central, a segunda tipicamente masculina apoia-se na noção de atividade, caracterizando o envelhecimento como perda do ritmo de trabalho, e a última mais utilitarista apresenta o envelhecimento como desgaste da máquina humana. A variável sexo esclareceu aspectos relevantes sobre as diferentes representações encontradas.