Resumo: | Atualmente a Europa e o mundo estão cada vez mais dependentes da tecnologia, e o aumento do uso da internet por parte da população fez com que fossem criadas imensas oportunidades mas ao mesmo tempo apareceram as ciberameaças e ciberataques que vieram afetar não só a privacidade e segurança dos utilizadores mas também das infraestruturas dos próprios Estados. Devido ao aumento da frequência das ciberameaças e ciberataques, a UE teve que atuar e tomar medidas para assegurar a segurança dos seus cidadãos e desenvolver medidas e políticas de cibersegurança. A emergência de ciberataques como o dos Balcãs em 1999 ou mais recentemente o da Estónia ou da Geórgia em 2007 e 2008 respetivamente, vieram demonstrar que a Europa não estava preparada a nível estratégico nem político no domínio do ciberespaço. Em consequência disso, primeiro a NATO e depois a UE vieram desenvolver políticas e estratégias de cibersegurança para conseguirem responder às ciberameaças. Em particular a UE veio realçar a importância dos Estados-Membros cooperarem com o setor privado para que seja possível superar o desafio do ciberespaço. De facto, as Parcerias Público Privadas têm vindo a tornar-se cruciais para a evolução do ciberespaço quer seja na ajuda à proteção de infraestruturas críticas, quer no acesso por parte do setor público aos recursos do setor privado bem como na possibilidade de criar sinergias entre as diversas iniciativas do setor privado com o objetivo de desenvolver o mundo do ciberespaço. Neste sentido de melhorar a segurança do ciberespaço, torna-se fundamental a criação de parcerias por parte dos Estados-Membros promovendo as medidas necessárias para a sua cibersegurança bem como das principais Organizações Internacionais, conseguindo assim superar as adversidades que o Homem criou ao desenvolver esta dependência tecnológica.
|