Resumo: | Indefinível e inacessível para os mais cépticos, a criatividade tem inegavelmente uma certa dose de imprevisibilidade. Como aprofundar o conhecimento desse vasto mundo a partir de um instrumento de avaliação que, por definição, terá de ser necessariamente previsível? Como compor um quadro mais completo da criatividade a partir do teste com mais estudos de validação em todo o mundo? Para além dos critérios “clássicos”, os critérios “qualitativos” posteriormente sugeridos por Torrance e outros aspectos associados a uma perspectiva holística podem proporcionar um panorama mais abrangente da criatividade patente nas respostas aos Testes Figurativos 2 e 3, bem como aos outros testes do TTCT. O “potencial” destes critérios é ilustrado na análise de protocolos de diferentes populações estudadas: crianças e jovens com características excepcionais (de “sobre” e “sub” dotação), alunos do 2º e 3º ciclos portugueses e africanos, do ensino secundário e universitário, professores e, ainda, criativos que se destacaram nos domínios das ciências e das artes.
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