Summary: | Este artigo aborda o cinema a partir de uma ideia desenvolvida por Karl Marx nos seus “Manuscritos Económico-Filosóficos de 1844”: a arte como educação social dos sentidos. Como é explicado no início do texto, esta noção tem sido pouco explorada nos estudos fílmicos influenciados pelo marxismo, que no geral têm seguido outras vias de investigação e reflexão. A discussão filosófica em torno da ideia de Marx, para a qual são chamados outros pensadores, é complementada e substanciada com uma breve análise ao filme “Eu Sou Cuba” (“Soy Cuba”, 1964), dirigido pelo cineasta soviético Mikhail Kalatozov.
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