Resumo: | Dados mostram que o uso das plantas medicinais em países industrializados constitui cerca de 20% do total de prescrições médicas. Tendo em vista a prática da Fitoterapia segura numa época em que se vivencia a expansão da medicina baseada em evidências, não se deve ter dúvidas sobre a eficácia e a segurança de intervenções terapêuticas, incluindo aquelas com medicamentos fitoterápicos. Logo, as provas da sua eficácia e segurança devem ser obtidas preferencialmente a partir de ensaios clínicos devidamente conduzidos, embora a legislação isente tais estudos para fitoterápicos de uso tradicional ou de uso bem estabelecido. Neste artigo, buscou-se analisar e discutir os benefícios e vantagens de se utilizar extratos secos padronizados em substituição a drogas em pó e extratos secos comuns na fabricação magistral de medicamentos fitoterápicos. A partir do estudo realizado, concluiu-se que para haver cada vez mais incentivo a essa prática terapêutica, sugere-se a realização de ensaios clínicos devidamente conduzidos para todo medicamento fitoterápico.
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