Fases precoces de desenvolvimento da obesidade no sexo feminino

Resumo da tese: O rápido aumento, nas últimas décadas da prevalência da obesidade infantil, bem como a sua comorbilidade, leva-nos a pensar na necessidade de criar programas efectivos que revertem este verdadeiro problema de Saúde Pública classificado como uma epidemia global. Sendo considerada uma...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Anabela L. (author)
Formato: other
Idioma:por
Publicado em: 2005
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10216/54417
País:Portugal
Oai:oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/54417
Descrição
Resumo:Resumo da tese: O rápido aumento, nas últimas décadas da prevalência da obesidade infantil, bem como a sua comorbilidade, leva-nos a pensar na necessidade de criar programas efectivos que revertem este verdadeiro problema de Saúde Pública classificado como uma epidemia global. Sendo considerada uma doença multifactorial cuja génese e desenvolvimento parecem resultar da interaccção entre os efeitos ambientais, "factores modificáveis e os genes predisponentes para a patologia "factores modificáveis. Vários autores chamam também a atenção para a possivel existência de "períodos críticos" na infância, que de alguma forma poderão interferir no dessenvolvimento da obesidade na idade adulta, nomeadamente a idade em que se verifica o chamado Adiposity Rebound (AR). O presente estudo teve como obectivo avaliar retrospectivamente a idade e a forma como se processou o AR, identificando factores desencadentes numa população obesa do sexo femenino seguida na Consulta Externa de Nutrição do Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC). Estes foram correlacionados com o Índece de Massa Corporal (IMC) dessas crianças aos dez anos e com o IMC dos Pais à data da recolha dos dados. Os dados foram recolhidos com base nos Boletins Individuais de Saúde (BIS), registos de processos clínicos do HPC, Centros de Saúde e Pediatras particulares. Foram estudadas cinquenta crianças do sexo feminino que correspondiam a 20,4% do total das crianças seguidas na Consulta Externa de Nutrição no início do estudo, tendo-se encontrado correlações fracas com significado estatístico entre o IMC aos 10 anos de idade e o IMC da Mãe, entre o IMC à nascença e a idade do AR, e entre o IMC da Mãe e o IMC do Pai.