Satisfação com a vida: o seu papel de mediação na relação entre sintomas depressivos e mecanismos de coping

Este estudo teve como objetivo analisar o papel mediador da satisfação com a vida na relação entre mecanismos de coping e sintomas depressivos na população portuguesa. Para a realização deste trabalho foram convidados a preencher um questionário, de forma voluntária, 313 portugueses com idades compr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Almeida, Daniela Alexandra Silva (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.15/3543
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipsantarem.pt:10400.15/3543
Description
Summary:Este estudo teve como objetivo analisar o papel mediador da satisfação com a vida na relação entre mecanismos de coping e sintomas depressivos na população portuguesa. Para a realização deste trabalho foram convidados a preencher um questionário, de forma voluntária, 313 portugueses com idades compreendidas entre os 18 e os 70 anos (M = 30,73 ; DP = 10,79). Os participantes assinaram o consentimento informado previamente ao preenchimento dos questionários validados para a população portuguesa. Esses questionários mediram os mecanismos de coping, o grau de satisfação com a vida em geral e os sintomas depressivos. Os resultados deste estudo revelaram que a satisfação com a vida atua como mediador na relação entre mecanismos de coping adaptativo e sintomas depressivos, sendo o efeito indireto negativo e significativo. A satisfação com a vida também atuou como mediador na relação entre mecanismos de coping mal-adaptativo e sintomas depressivos, sendo o efeito indireto positivo e significativo. O presente estudo é o primeiro a analisar o papel de mediação da satisfação com a vida entre mecanismos de coping e sintomas depressivos na população portuguesa. Como tal, a presente investigação oferece evidências importantes para que os profissionais de saúde possam promover maiores níveis de satisfação com a vida e menores níveis de indicadores psicológicos negativos (e.g., sintomas depressivos), através da construção de estratégias adaptativas com recurso aos mecanismos de coping que foram analisados individualmente. Estratégias essas que terão como base a aplicação de ferramentas que aumentem o uso do coping adaptativo e reduzam os mecanismos de coping mal-adaptativo.