Efeito da manutenção do solo no estado nutritivo das árvores, crescimento e produtividade em olivais de sequeiro

A gestão da superfície do solo em arboricultura tem sido muito estudada nas últimas décadas. Contudo, poucos estudos incluíram a análise de plantas no auxílio da interpretação dos resultados, em particular em olival de sequeiro. As experiências de campo referidas neste trabalho decorreram durante oi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, M.A. (author)
Other Authors: Lopes, João (author), Pavão, Francisco (author), Cabanas, J.E. (author), Arrobas, Margarida (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/3142
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/3142
Description
Summary:A gestão da superfície do solo em arboricultura tem sido muito estudada nas últimas décadas. Contudo, poucos estudos incluíram a análise de plantas no auxílio da interpretação dos resultados, em particular em olival de sequeiro. As experiências de campo referidas neste trabalho decorreram durante oito anos consecutivos em Trás-os-Montes em dois olivais que foram seleccionados tendo por base a sua contrastante situação de manutenção do solo antes do início da experiência. Um olival situado em Bragança, anteriormente gerido como pastagem de ovinos, recebeu os tratamentos: Pastoreio (Past), em que a gestão da vegetação foi mantida exclusivamente com um rebanho; Mobilização (Mob), que consistiu em duas escarificações anuais na Primavera; Glifosato (Gil), em que o herbicida foi aplicado um vez por ano em Abril. O segundo olival, em Mirandela, anteriormente gerido com mobilizações, recebeu os seguintes tratamentos: Mobilização (Mob); e Glifosato (Gli), tal como descritos para Bragança; e Herbicida residual (Hres), em que um herbicida com componente residual (diurão + glifosato + terbutilazina) foi aplicado no fim do Inverno. O tratamento Gli originou maiores produções em ambos os olivais e, no ensaio de Mirandela, onde se mediu o aumento do perímetro do tronco e o volume da canópia originou também os melhores resultados. Os resultados mais fracos foram obtidos em Past e Mob nos ensaios de Bragança e Mirandela, respectivamente. A concentração de azoto e boro nas folhas foi superior nas modalidades mais produtivas. No olival de Mirandela, em que os teores foliares de potássio permaneceram mais baixos durante a experiencia, a concentração do elemento seguiu o padrão descrito para N e B. Os resultados desta experiência mostraram uma forte relação entre o estado nutritivo das árvores e a produtividade. As modalidades de manutenção do solo que promoveram a absorção de nutrientes originaram as maiores produções