Summary: | Antes da emergência e da consolidação definitiva de novas formas de comunicação, popularizadas pelas redes sociais a partir da segunda metade da primeira década do século XXI, é relativamente pacífico considerar que se instalava progressivamente uma ideia otimista, emancipadora e apologista dos contributos que a tecnologia poderia oferecer ao terreno da sociabilidade digital, entre as relações intersubjetivas e o modo como as próprias pessoas se relacionavam com os meios de comunicação social. Hoje, mais de dez anos depois da criação da primeira grande rede social, como o Facebook em 2004, aquele ciber-otimismo parece de algo modo reconvertido a um negativismo que atribui, quase indiscriminadamente, pouco valor àquilo que os cidadãos podem oferecer com contributos e leituras em espaços dedicados à opinião pública nos média.
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