Vinculação e sintomatologia psicopatológica na transição e adaptação ao ensino superior nos alunos de 1º ano da Universidade da Beira Interior

O presente estudo tem como propósito analisar a vinculação (diferentes estilos vinculativos), e a sintomatologia psicopatologica na transição para o ensino superior. A amostra é constituída por 143 alunos da UBI que frequentam pela primeira vez o ensino superior A vinculação foi mensurada através do...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gomes, Joana (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/2542
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2542
Description
Summary:O presente estudo tem como propósito analisar a vinculação (diferentes estilos vinculativos), e a sintomatologia psicopatologica na transição para o ensino superior. A amostra é constituída por 143 alunos da UBI que frequentam pela primeira vez o ensino superior A vinculação foi mensurada através do questionário de Avaliação de Relações Significativas (ARS; Monteiro, Tavares, & Pereira, 2006b). A adaptação na transição para o ensino superior avaliou-se através Questionário de Vivencias Académicas (QVA-r; Leandro S. Almeida, Joaquim Armando Ferreira & Ana Paula Soares, 2001) e a sintomatologia psicopatologica através do questionário do SCL-90 (Derogatis, L.R.Ph.D 1994). Os principais resultados do estudo referem que 1) os alunos com estilo de vinculação seguro apresentam na maioria das dimensões (avaliadas pelo SCL-90) menor presença de sintomas quando comparados aos alunos com estilo de vinculação evitante com medo, vinculação preocupado e vinculação evitante desligado.2) Os mesmos alunos com um estilo vinculativo seguro também apresentam um melhor ajustamento na dimensão pessoal na fase da transição. 3) O género não parece ter influência nas diferentes dimensões da transição e adaptação, porem verificou-se que 4) o género feminino apresenta um perfil mais positivo (sintomas positivos) comparativamente ao género masculino, 5) os estilos de vinculação parecem não estar relacionados com o género, e quanto menor for a sintomatologia psicopatologica melhor será o ajustamento académico do aluno na fase de transição e de adaptação ao ensino superior.