Resumo: | Este trabalho situa-se no âmbito do curriculum comentado. Problematiza os limites da autobiografia como realidade genericamente considerada, ou enquanto género literário específico, dialogando com os escritos do eu, tais como: os diários, as memórias, as confissões. Pratica-se um labor intelectual portador de afinidades com um exercício de natureza parcialmente ego-histórica. Equacionado o âmbito teórico concetual deste trabalho, percorre-se um itinerário biográfico e profissional, em direção a temáticas do foro biblioteconómico. Num derradeiro momento deste relatório, procede-se à descrição e análise de um instrumento heurístico intitulado Catálogo da Tipografia Portuguesa do Séc. XVI nas Colecções da Biblioteca Pública Municipal do Porto. Este estudo pretende ajudar a diminuir a escassez de trabalhos simultaneamente reflexivos e práticos, situáveis no âmbito do livro antigo. Por outro lado, defende-se a especificidade desta área do saber (e a sua dependência face à História da Cultura), tornando-se insuficientes estudos que apenas acentuem a respetiva vertente técnico-metodológica.
|