Epidemiologia da perturbação pós-stress traumático em trabalhadores de saúde em Benguela

Trata-se do primeiro estudo epidemiológico sobre a perturbação de pós-stress traumático (PTSD), na população adulta angolana (com idade superior a 18 anos). Este estudo é particularmente relevante dada a proporção da população exposta a acontecimentos traumáticos durante os 30 anos de conflito armad...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dulo, Ana (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/247
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/247
Description
Summary:Trata-se do primeiro estudo epidemiológico sobre a perturbação de pós-stress traumático (PTSD), na população adulta angolana (com idade superior a 18 anos). Este estudo é particularmente relevante dada a proporção da população exposta a acontecimentos traumáticos durante os 30 anos de conflito armado e problemas relativos a globalização. No contexto da saúde esta questão também é particularmente relevante dado que o equilíbrio psicossocial do profissional da saúde é importante para que este ofereça ao utente uma assistência de qualidade. Os objectivos deste estudo são quantificar a prevalência de PTSD e caracterizar as situações identificadas como causa de PTSD. Constituíram a amostra deste estudo 250 profissionais de saúde de Benguela, 99 mulheres (39,6%) e 151 homens (60,4%), com uma idade média de 32,14 (dp=7,56). Qualquer análise que envolva pessoas é sempre muito complexa, principalmente em relação às emoções, alterações físicas e psíquicas. Desta forma, foram aplicados: um questionário de dados sóciodemográficos, um questionário adaptado de acontecimento de vida e uma escala previamente estruturada com vista a estabelecer uma categorização dos participantes com PTSD. Verificamos uma prevalência de PTSD de 58,2%, 61,3% nas mulheres e 56,3% nos homens.