Relações de amizade em crianças com incapacidade inseridas em contexto pré-escolar inclusivo

Os benefícios da inclusão de crianças com incapacidades em contextos pré-escolares, ao nível do desenvolvimento social, têm merecido interesse por parte dos investigadores. No entanto, verificam-se ainda lacunas no que respeita às relações de amizade entre crianças com estas características e os seu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rendeiro, Ana Marta Afonso Vaz (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.12/4054
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/4054
Description
Summary:Os benefícios da inclusão de crianças com incapacidades em contextos pré-escolares, ao nível do desenvolvimento social, têm merecido interesse por parte dos investigadores. No entanto, verificam-se ainda lacunas no que respeita às relações de amizade entre crianças com estas características e os seus pares sem incapacidades (Buysse, 1993). Deste modo, neste estudo pretendeu-se averiguar (a) se as crianças com incapacidades formam relações de amizade recíprocas no contexto de jardim-de-infância, (b) quais as características desses amigos, ao nível do género, etnia/raça e idade, (c) se existe concordância entre o número de amigos das crianças com incapacidades identificados com base em dados sociométricos e o número de amigos especiais identificados pela educadora do grupo e (d) se existe relação entre o grau de incapacidade das crianças e o número de amizades que estabelecem. O estudo contou com a participação de 41 crianças com incapacidades, inseridas em contextos pré-escolares. De acordo com os resultados obtidos, (a) não existem diferenças entre o número médio de amizades formado pelas crianças com incapacidades e os seus pares com desenvolvimento típico; (b) não existem diferenças estatisticamente significativas no que respeita ao género, etnia e idade dos amigos recíprocos destas crianças; (c) existe uma concordância entre o número de amigos recíprocos das crianças com incapacidades e os amigos especiais destas crianças identificados pela educadora e (d) não existe uma associação entre o número de amizades recíprocas das crianças e o grau de severidade da sua incapacidade.