Efeitos da deambulação e das posições verticais na evolução do primeiro período de trabalho de parto, na mulher primípara

A elaboração deste relatório de estágio assenta na descrição e reflexão das atividades desenvolvidas ao longo do percurso formativo no Estágio: gravidez, trabalho de parto, parto e pós-parto, tendo como principal finalidade a aquisição de competências específicas e como referência as competências do...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Leite, Diana Manuela (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/9527
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/9527
Descrição
Resumo:A elaboração deste relatório de estágio assenta na descrição e reflexão das atividades desenvolvidas ao longo do percurso formativo no Estágio: gravidez, trabalho de parto, parto e pós-parto, tendo como principal finalidade a aquisição de competências específicas e como referência as competências do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstetrícia aprovadas pela Ordem dos Enfermeiros. As áreas de intervenção em análise privilegiam a assistência da mulher que vivência processos de gravidez com complicações, parto e puerpério. O campo de atuação permitiu delinear estratégias e intervenções e refletir sobre a ação para atingir as referidas competências, tendo por base o conhecimento adquirido ao longo do mestrado. O EEESMO, ao atuar nestas três áreas, depara-se com um atraso na evolução do primeiro período de TP, se eventualmente a mulher optar pelo decúbito dorsal. Os artigos integrados e analisados na nossa revisão permitem concluir que, ao longo da história, a mulher sempre procurou instintivamente uma postura verticalizada na hora de parir, movimentandose, experimentando diferentes posições ao longo do TP e evitando o decúbito dorsal, de forma a obter uma posição mais confortável. A importância do movimento e da deambulação na evolução do TP e no conforto materno e fetal durante este processo é uma evidência atualmente documentada. Há evidências escritas de que as posições verticais contribuem largamente para a diminuição da duração do TP e não parecem estar associadas ao aumento do intervencionismo ou efeitos negativos para o bem-estar materno ou do RN pelo que, VI durante a primeira etapa do TP, as mulheres devem ser incentivadas a assumir a posição que acharem mais confortável (Lawrence [et. al], 2009)). Assim, consideramos que os resultados deste trabalho evidenciam a influência da deambulação e verticalização no processo de TP pelo que devem ser disponibilizados às mulheres, principalmente às grávidas, de forma a capacitá-las para estas práticas, bem como familiarizá-las com as mesmas, dado que essa consciencialização pode contribuir para a tomada de decisão e definição do seu plano de parto, no sentido de definir as escolhas a fazer para ter o TP que idealiza e deseja. Palavras-chave: Enfermeiro especialista de saúde materna; competência; deambulação; posição no trabalho de parto.