| Resumo: | Na atualidade, verifica-se um aumento da popula??o idosa a n?vel nacional e, consequentemente, um aumento do aparecimento de doen?as cr?nicas e incur?veis que inevitavelmente conduzem a pessoa a enfrentar-se com o processo de morrer e a morte. Deste modo, torna-se importante que, em Portugal, os cuidados paliativos sejam um direito e uma realidade, cobrindo todo o territ?rio nacional, dando assim, respostas mais efetivas ?s necessidades do doente e fam?lia na promo??o da sua qualidade de vida e preserva??o da dignidade humana durante o fim de vida. Assim, tendo em conta estes pressupostos, pareceu-nos ser de primordial import?ncia realizar a pesquisa numa institui??o hospitalar privada de Portugal, com o objetivo geral de conhecer as vantagens da integra??o de uma unidade de cuidados paliativos em um hospital privado, na opini?o da equipa multidisciplinar, com a intencionalidade de sensibilizar institui??es privadas para a filosofia dos cuidados paliativos e, assim, estabelecer estrat?gias de apoio e fideliza??o, contribuindo para a promo??o da acessibilidade a cuidados cientificamente competentes e humanos. Metodologia: Estudo qualitativo, explorat?rio descritivo; recolha de dados: entrevista semiestruturada. Participantes: profissionais de sa?de de uma unidade de cuidados paliativos de um hospital privado do norte do pa?s. Efetuada an?lise de conte?do segundo o referencial de Bardin (2011). O estudo respeitou o princ?pio ?tico-moral. Resultados: Os Profissionais de Sa?de do estudo definem Cuidados Paliativos como cuidados prestados a doentes com doen?a terminal ou sem perspetiva de cura, que necessitam de cuidados multidimensionais e que s?o prestados por uma equipa multidisciplinar, e que visam uma morte com dignidade. Salientam que a integra??o dos cuidados paliativos em institui??es hospitalares privadas facilita uma presta??o de cuidados mais ajustados ?s necessidades individuais, favorecem um acesso mais direto a cuidados humanizados e garantem um processo de acompanhamento familiar. Contudo, apontam como aspetos dificultadores ? sua integra??o no hospital privado o custo econ?mico que acarreta e a falta de reconhecimento da sua import?ncia pelos profissionais de sa?de e seguradoras. A maior preval?ncia de doen?as cr?nicas e a exist?ncia de menos burocracia s?o aspetos facilitadores. ? primordial existir especialistas e unidades espec?ficas quer no p?blico quer no privado para dignificar o fim de vida.
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