Grandes incêndios florestais em Portugal Continental como resultado das perturbações nos regimes de fogo no mundo mediterrâneo

Embora o fogo tenha moldado os ecossistemas Mediterrâneos, os regimes de ocorrência de fogo, isto é, a sua frequência e intensidade, modificaram-se, tendo contribuído para um cenário onde os incêndios se tornaram não só mais prováveis de ocorrer, mas também mais difíceis de extinguir. Em Portugal, o...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Leite, Flora Ferreira (author)
Outros Autores: Gonçalves, António Bento (author), Lourenço, Luciano (author), Úbeda, Xavier (author), Vieira, António (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/25046
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/25046
Descrição
Resumo:Embora o fogo tenha moldado os ecossistemas Mediterrâneos, os regimes de ocorrência de fogo, isto é, a sua frequência e intensidade, modificaram-se, tendo contribuído para um cenário onde os incêndios se tornaram não só mais prováveis de ocorrer, mas também mais difíceis de extinguir. Em Portugal, o número dos grandes incêndios florestais (≥100ha), ainda que seja estatisticamente irrelevante quando comparado com o total de ocorrências (0,8% no período entre 1981 e 2010), é, no entanto, o responsável pela maioria da área ardida anualmente, ou seja, por 73% da referida área ardida, no mesmo período. Apesar de, nos últimos anos, não haver um aumento, estatisticamente significativo, do seu número, verifica-se, ainda assim, uma ligeira tendência para o aumento da dimensão dos grandes incêndios florestais de maior extensão, tanto mais vincada quanto maior a sua grandeza.