As Igrejas e o nacionalismo em Angola

O trabalho, realizado no âmbito do mestrado em Lusofonia e Relações Internacionais, começa com uma investigação sobre a História do Cristianismo em Angola, marcada por relações de apoios e de contestações ao governo colonial português que, em 1940, tinha assinado o Acordo Missionário com o Vaticano....

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Neves, Tony (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10437/7802
País:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7802
Descrição
Resumo:O trabalho, realizado no âmbito do mestrado em Lusofonia e Relações Internacionais, começa com uma investigação sobre a História do Cristianismo em Angola, marcada por relações de apoios e de contestações ao governo colonial português que, em 1940, tinha assinado o Acordo Missionário com o Vaticano. O lançamento, em Luanda, da revista Mensagem (1951) e o início da luta armada(1961) vão dar visibilidade à consciência nacionalista em Angola e criar algumas rupturas entre o Estado e as Igrejas, com perseguições e exílio para alguns cristãos nacionalistas.O papa Paulo VI daria um primeiro sinal de apoio à causa das independências nas ‘Colónias’ portuguesas, quando recebeu, em 1970, Agostinho Neto, Amílcar Cabral e Marcelino dos Santos. Pastores e padres envolveram-se num processo imparável que viria a ter como ponto de chegada a independência nacional a 11 de Novembro de 1975.