Novos caminhos para a saída da marginalidade social no Brasil

A marginalidade é, em geral, vista como um resíduo social da ação dos “sistemas”. Mas essa visão parece, hoje, ­limitada. Propomos a distinção dos sistemas em dois tipos: 1) os do “distanciamento tempo-espaço”, que afastam fisicamente os indivíduos, mas permitem a comunicação distanciada; 2) os do “...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Totaro,Paolo (author)
Format: article
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732016000200003
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S0003-25732016000200003
Description
Summary:A marginalidade é, em geral, vista como um resíduo social da ação dos “sistemas”. Mas essa visão parece, hoje, ­limitada. Propomos a distinção dos sistemas em dois tipos: 1) os do “distanciamento tempo-espaço”, que afastam fisicamente os indivíduos, mas permitem a comunicação distanciada; 2) os do “distanciamento lógico”, que não afastam fisicamente as pessoas, mas interrompem a interação comunicativa. Defendemos que a ação excludente é um caráter estrutural só do segundo tipo de sistema. Na base de pesquisas de campo que realizamos, propomos a hipótese que aqueles do primeiro tipo estão abrindo, também no Brasil, novas possibilidades para os marginalizados interagirem com a sociedade.