“Hipertensão intracraniana associada a hipervitaminose A”

A hipertensão intracraniana idiopática (HII) ou pseudotumor cerebri é uma entidade rara e habitualmente secundária na criança e adolescente. Clinicamente, o estrabismo (por atingimentos dos pares cranianos), a cefaleia e a rigidez da nuca são os sinais mais frequentes. As sequelas podem ser permanen...

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Bibliographic Details
Main Author: Jacinto, Teresa Celeste (author)
Other Authors: Rego, Helena (author), Sobreira, Inês (author), Sousa, Cátia (author), Gonçalves, Juan (author), Lima, Luis (author), Raposo, Ana Teresa (author)
Format: article
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25754/pjp.2014.3444
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3444
Description
Summary:A hipertensão intracraniana idiopática (HII) ou pseudotumor cerebri é uma entidade rara e habitualmente secundária na criança e adolescente. Clinicamente, o estrabismo (por atingimentos dos pares cranianos), a cefaleia e a rigidez da nuca são os sinais mais frequentes. As sequelas podem ser permanentes e graves como a perda da visão (parcial ou total). Relatamos o caso de um menino de 9 anos, com hipertensão intracraniana, com investigação negativa, à excepção de níveis séricos elevados de retinol (vitamina A). A intoxicação por vitamina A, descrita principalmente em adolescentes em tratamentos tópicos para a acne contendo ácido retinóico mais frequentemente que por ingestão oral, associa-se a quadros de HI, por mecanismos ainda desconhecidos. A prescrição criteriosa de suplementos vitamínicos e sua monitorização cuidadosa são fundamentais.