Horticultura no Centro de Acolhimento Tempor?rio de Nogueira como estrat?gia de sustentabilidade na inser??o social

A Horticultura Social possibilita a pessoas com problemas do foro psicol?gico, de sa?de, de socializa??o e de integra??o, ou com dificuldades econ?micas, encontrarem uma for-ma de bem-estar e de inclus?o social. O facto de as pessoas estarem integradas numa actividade produtiva aumenta a sua auto-es...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Magalh?es, Armindo Pereira de (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/20.500.11960/1323
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1323
Description
Summary:A Horticultura Social possibilita a pessoas com problemas do foro psicol?gico, de sa?de, de socializa??o e de integra??o, ou com dificuldades econ?micas, encontrarem uma for-ma de bem-estar e de inclus?o social. O facto de as pessoas estarem integradas numa actividade produtiva aumenta a sua auto-estima e a promo??o da entreajuda nas diversas tarefas e contribui para que as pessoas com maior dificuldade de socializa??o e de inte-gra??o participem de forma mais activa na vida social. Um dos objectivos do presente trabalho foi contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, atrav?s da agricultura biol?gica, considerando que esta deve construir relacionamentos que assegurem integridade em rela??o com o ambiente e oportunidade de vida. Pretendeu-se desenvolver no Centro de Acolhimento Tempor?rio de Nogueira (CAT-N), de pessoas em situa??o de sem-abrigo, um programa de Horticultura Social (HS), no ?mbito do Projecto ?Gotas de sustentabilidade na inser??o social?, da Cruz Vermelha Portuguesa ? Delega??o de Braga, apoiado pelo programa da Funda??o EDP Solid?ria - Hortas Solid?rias, que se encontrava em execu??o. A metodologia consistiu na participa??o de um dia por semana na horta do CAT-N, de Outubro de 2012 a Junho de 2013, no planeamento da produ??o de culturas hort?colas na horta, na implementa??o de um programa de horticultura social com sess?es semanais e workshops com convidados. A avalia??o do impacto do programa de HS nos utentes foi efectuada atrav?s de entrevistas a quatro utentes que participaram em mais do que duas actividades realizadas e o impacto da horta social na comunidade foi avaliado atra-v?s de um question?rio realizado a quatro ?vizinhos? do CAT-N, escolhidos entre pesso-as que ocupavam diferentes situa??es de vizinhan?a. As opini?es da vizinhan?a relativas ao CAT-N dividiram-se. Por um lado, as pessoas acreditam que a cria??o do projecto da horta social trouxe benef?cios ? comunidade, uma vez que os utentes est?o mais ocupados e empenhados num projecto, o que resulta numa diminui??o do seu consumo de drogas, admitindo que j? tinham comprado produtos produzidos na horta. Por outro lado, a contrariedade dos vizinhos em aceitar a proximi-dade ? evidente e confunde-se com o facto do CAT-N se inserir num espa?o f?sico es-tigmatizado, de exclus?o e conflitualidade. Apesar das caracter?sticas dos sem-abrigo se traduzirem numa inconstante mudan?a de paradigma, em s?ntese, foi poss?vel depreender do presente trabalho que a implementa-??o do programa de horticultura social contribui para criar compet?ncias, promover uma potencial integra??o profissional e, ainda, para a promo??o de auto-estima, bem-estar e melhoria da sua inser??o social.