Summary: | A reabilitação da maxila posterior através de implantes apresenta vários obstáculos, nomeadamente pouca altura óssea residual, pneumatização do seio maxilar e baixa densidade óssea. Implantes de menor comprimento foram desenvolvidos a fim de dar solução a estas situações. Para compensar as reduzidas dimensões, melhoras na macro e microgeometria se fizeram necessárias. O objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade do uso de implantes ultra curtos (≤ 6,5 mm) na zona posterior maxilar. Foi realizada uma revisão bibliográfica de dados recentes da literatura a respeito de fatores mecânicos, biológicos, protéticos e taxas de sucesso. Os implantes ultra curtos podem ser utilizados como uma alternativa às cirurgias de aumento ósseo associadas a implantes longos, com desfechos semelhantes. Estes representam uma opção minimamente invasiva, com menores custos e tempo global de tratamento, para além de menor morbilidade. Porém, ainda há poucos dados de acompanhamento a longo prazo.
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