Summary: | Na literatura convencional da amostragem por distâncias propõem-se a estimação da variância associada à da dimensão da amostra, n, por métodos empíricos, uma vez que o pressuposto da variância Poisson origina um enviesamento significativo na estimativa da variância da densidade estimada. Nos trabalhos realizados no ano anterior verificou-se que a disposição sistemática dos transectos reduzia, em alguns casos drasticamente, a variância de n, relativamente à distribuição aleatória dos transectos. Nesta situação pensámos que talvez a variância empírica não fornecesse a melhor estimativa. Para tal realizamos um estudo de simulação para investigar a influência do número de transectos e sua distribuição (aleatória ou sistemática), na estimação da variância de n, considerando diferentes configurações espaciais dos indivíduos na área de estudo. Neste estudo verificámos que quando se dispõem os transectos de forma aleatória, a variância empírica é a que fornece uma estimativa menos enviesada ao passo que no caso da distribuição sistemática dos transectos se obtinham melhores aproximações com o uso da variância Poisson. Posteriormente aplicamos este estudo a uma população de cabras Capra pyrenaica da Serra Nevada. Deste trabalho resultou um artigo que está em fase de revisão para ser submetido internacionalmente.
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