Resumo: | Este artigo tem por base o livro Système de la mode (1967) que Roland Barthes consagrou à moda, fenómeno incontornável da vida social de meados dos anos sessenta do século XX, num tempo em que emergem várias revoluções. Interessamo-nos por investigar o tema à luz das suas análises e reflexões e, mais precisamente, o modo como este interage com a semiologia fundamentalmente aberta de Barthes. Atentamos em noções como texto, tecido, sentido e imaginário, e exploramos algumas implicações para a própria conceção da literatura (e do seu estudo) em Barthes, quer do ponto de vista da produção quer do da receção. No final, esta obra sobre moda oferece-se como esclarecedora de vários problemas tratados por Barthes ao longo do seu itinerário intelectual, e o mais vital de todos: a linguagem.
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