Modernidade e espaço urbano: vazios urbanos - o caso da Covilhã

A atual modernidade conduz a população global da ruralidade para a urbanidade. O espaço urbano tem na cidade o expoente máximo. Analisada a cidade que temos, verifica-se que o tecido urbano mais antigo abandonou a resposta efetiva aos anseios humanos. Os centros das cidades têm vindo a assistir ao a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Helder Pereira de (author)
Format: doctoralThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/3997
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3997
Description
Summary:A atual modernidade conduz a população global da ruralidade para a urbanidade. O espaço urbano tem na cidade o expoente máximo. Analisada a cidade que temos, verifica-se que o tecido urbano mais antigo abandonou a resposta efetiva aos anseios humanos. Os centros das cidades têm vindo a assistir ao abandono e ao crescimento dos vazios urbanos. Os vazios urbanos são fenómenos urbanos comuns a qualquer cidade, e podem ser considerados como um dos seus principais elementos morfológicos estruturais, ou ainda, como uma categoria estrutural de análise da cidade, apresentando-se como uma das formas essenciais para entendê-la, face à sua nova condição urbana e à sua complexidade. São locais onde a cidade pode redefinir-se, aproveitando-se dessas áreas para crescer de forma mais ordenada, arejada e sustentável. Partindo da análise da situação das cidades portuguesas e em particular do caso da cidade da Covilhã, entre 1991 e 2011, defende-se que a identificação dos vazios urbanos deve constituir uma prioridade das autarquias para uma avaliação dos impactos e consequentes ações de reabilitação e revitalização. O objetivo principal deste estudo é a definição de uma metodologia que conduza à elaboração da carta dos vazios urbanos com utilidade e aplicação prévia nos instrumentos de planeamento urbanístico para uma melhor clarificação dos atos próprios da arquitetura.