Contributo para a Validação da ASKAS: Aging Sexual Knowledge and Attitudes Scale em cuidadores formais portugueses

Não existe nenhuma escala validada para a população portuguesa que avalie as atitudes e conhecimentos possuídos por profissionais/cuidadores formais acerca da sexualidade no idoso. Assim, pretendemos adaptar e validar a versão portuguesa da escala Aging Sexual Knowledge and Attitudes Scale – 28 iten...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Conde, Ângela Sofia Carvalho (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/453
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ismt.pt:123456789/453
Description
Summary:Não existe nenhuma escala validada para a população portuguesa que avalie as atitudes e conhecimentos possuídos por profissionais/cuidadores formais acerca da sexualidade no idoso. Assim, pretendemos adaptar e validar a versão portuguesa da escala Aging Sexual Knowledge and Attitudes Scale – 28 itens (ASKAS; Viana, 2008). Método: Depois do processo de tradução-retroversão, aplicou-se a ASKAS a uma amostra de 205 cuidadores formais de idosos, pertencentes a diferentes instituições, dos quais 186 (90,7%) eram do género feminino e 19 (9,3%) do género masculino, com uma idade compreendida na média dos 79,4 anos (DP = 6,84). Resultados: A escala apresenta uma consistência interna boa (alfa = 0,823) para a dimensão dos conhecimentos e para a dimensão das atitudes (alfa = 0,749). A correlação teste-reteste/temporal para a ASKAS-28 foi significativa, revelando uma correlação elevada de acordo com Cohen (1992) muito abonatório deste parâmetro. Através de correlações do ponto bisserial, fomos testar associações entre as variáveis centrais do estudo: Conhecimento e Atitudes (explorando apenas os resultados obtidos na primeira administração) e as diferentes variáveis sociodemográficas consideradas neste estudo: género, estado civil (categorizado), escolaridade (categorizada), função/actividade exercida (categorizada); tempo de serviço (categorizado), horas de trabalho por semana (categorizado), ter tido ou não formação na área da sexualidade no idoso e religião (ser-se ou não religioso). Conclusão: Este estudo mostra que a versão portuguesa da escala ASKAS é uma escala fidedigna e valida para a população portuguesa.