Summary: | A esclerose múltipla (EM) é uma doença crónica neurológica que afeta mais frequentemente mulheres jovens adultas. Cerca de 75% de portadores de EM, têm síndroma de fadiga, sendo uma das principais causas de limitação física, psíquica e social. O objetivo deste estudo é analisar as implicações de um programa de intervenção de promoção para atividade física (PIPA) no controlo da fadiga com EM. Trata-se de um estudo quase experimental. Inclui uma amostra consecutiva de 27 pacientes com EM. Utilizou-se a Escala de Gravidade da Fadiga, no início do programa de intervenção (T-A), no final do programa (T-B) e seis meses após o fim do programa (T-C). O programa foi realizado em 7 sessões, uma vez por semana, durante 90 minutos, desenvolvendo estratégias para aumentar a atividade física na vida diária. A amostra apresentava uma idade média de 44 anos, 58,3% eram mulheres, 37,5% eram casadas, 67% estavam aposentadas, tendo média de escolaridade de 12,5 anos. Usamos o este de Wilcoxon para comparar a fadiga entre o início do programa de intervenção (T-A), no final do programa (T-B) e seis meses após o fim do programa (t- C). Obtendo Resultados com diferenças estatisticamente significativas entre a (T-A) e (T-B) (p<0.01) e entre (T-B) e (T-C) (p<0.01) com vantagens positivas. Os resultados sugerem que o PIPA mostra-se eficaz no controlo da Fadiga em doentes com EM, sendo um processo importante na adaptação deste indivíduos à doença.
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