Summary: | Em 2000, os fundos europeus assumem um papel de destaque em Portugal, orientados por linhas estratégicas no âmbito da qualificação dos recursos humanos, do crescimento dos fatores de competitividade e de valorização do território. Aprovado pelo Conselho Europeu, este programa com duração de 5 anos acabava por ser renovado em 2005, e redefinido em 2010 quando surge integrado na nova estratégia da Comissão Europeia, denominada Estratégia Europa 2020. Esta estratégia tem como objetivo criar uma medida europeia para uma meta comum: a saída da crise focando-se no crescimento inteligente, crescimento sustentável e crescimento inclusivo. Os incentivos são atribuídos sob a forma de subsídios e podem ser atribuídos a entidades públicas ou privadas, dependendo do eixo e região em que se enquadra. O presente trabalho tem como principal objetivo analisar as demonstrações financeiras de uma empresa entre 2015 e 2018, e após obtenção das previsões de 2019 a 2023, avaliar se a empresa cria ou não valor com os subsídios da Comissão Europeia, e se sem estes se verifica a mesma tendência. Em suma, na empresa em estudo, para o período apresentado, os resultados da avaliação mostram que há criação de valor se considerar os subsídios europeus, no entanto sem a existência desses subsídios a empresa não teria capacidade de sobreviver sem recorrer constantemente a capital alheio, para manter o investimento e vendas que teve com os incentivos.
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