Sons e silêncios : musicoterapia no tratamento de indivíduos com perturbações do espectro do autismo

O transpor um objectivo para as páginas de um trabalho que aspiramos realizar, assume, a nosso ver, grande responsabilidade mas concomitantemente, um enorme conforto pelo empenhamento em prestar um serviço, que cremos de utilidade pública e de interesse prático partilhável. Este estudo tem como prop...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fernandes, Patrícia Raquel Silva (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/8928
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/8928
Description
Summary:O transpor um objectivo para as páginas de um trabalho que aspiramos realizar, assume, a nosso ver, grande responsabilidade mas concomitantemente, um enorme conforto pelo empenhamento em prestar um serviço, que cremos de utilidade pública e de interesse prático partilhável. Este estudo tem como propósito, demonstrar de que forma a musicoterapia, como técnica terapeuta, pode contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso, no sentido de uma boa integração social, comportamental, cognitiva e emocional de indivíduos com Perturbação do Espectro do Autismo. Sendo a Música universal e tão essencial como a linguagem, neste estudo abordamos a Musicoterapia que, como técnica aplicada a indivíduos com necessidades educativas especiais (NEE), pode ser vista como uma indispensável terapia que utiliza a música com o objectivo de desenvolver potencialidades nos indivíduos. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa e quantitativa. Ponderando a adequação dos participantes aos objectivos da investigação, recorremos a uma selecção não aleatória dos mesmos, ou seja, a uma amostragem não probabilística. Para a obtenção de informações recorremos a análises documentais, questionários, entrevista e registos de observação. Concluímos que a Musicoterapia é, de facto, um trilho que explora a dimensão humana em toda a sua complexidade, emergindo canais de comunicação e cuja propagação tem possibilitado recentes e consistentes perspectivas de intervenção nos indivíduos com diagnóstico de Perturbações do Espectro do Autismo. Contudo, não devemos fazer abstracções dos mesmos devido às características individuais e aos diferentes graus de severidade que se observam nesta população.