Fariseu, 20 anos depois : novidades da arte paleolítica do Côa

Em 1999, um ano depois da classificação da arte paleolítica do Côa como património mundial pela UNESCO, uma sondagem em frente à rocha 1 do sítio do Fariseu revelou uma sequência de depósitos com vestígios do Paleolítico Superior sobre um painel gravado. Esta conjugação excecional de fatores humanos...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Aubry, Thierry (author)
Outros Autores: Barbosa, António Fernando (author), Luís, Luís (author), Santos, André Tomás (author), Silvestre, Marcelo (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/47573
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/47573
Descrição
Resumo:Em 1999, um ano depois da classificação da arte paleolítica do Côa como património mundial pela UNESCO, uma sondagem em frente à rocha 1 do sítio do Fariseu revelou uma sequência de depósitos com vestígios do Paleolítico Superior sobre um painel gravado. Esta conjugação excecional de fatores humanos e naturais no registo arqueológico voltou a identificar-se em 2020, durante a realização de sondagens no mesmo sítio, uma centena de metros a montante. As observações efetuadas durante os trabalhos de campo, o estudo preliminar dos vestígios líticos e os dados adquiridos desde 1999 permitem precisar o contexto geomorfológico e a cronologia de realização das gravuras paleolíticas do Vale do Côa. Confirmam também a importância da arte ao ar livre como uma forma monumental de manifestação simbólica desde os momentos mais antigos do Paleolítico Superior.