Estudo do desempenho de caldas à base de cal. Influência do plastificante

Uma das principais técnicas utilizadas para a reforço de alvenarias de pedra é a injecção de caldas fluidas no interior destas estruturas, preenchendo toda a rede de vazios, e, assim, reestabelecer a consolidação da estrutura. Há inúmeras possibilidades de composição de caldas, utilizando cal e cime...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Brendler, Isabele Catori (author)
Outros Autores: Luso, Eduarda (author), Medeiros, Arthur (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/23670
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/23670
Descrição
Resumo:Uma das principais técnicas utilizadas para a reforço de alvenarias de pedra é a injecção de caldas fluidas no interior destas estruturas, preenchendo toda a rede de vazios, e, assim, reestabelecer a consolidação da estrutura. Há inúmeras possibilidades de composição de caldas, utilizando cal e cimento, por exemplo. Ainda, pode-se encontrar disponível no mercado caldas comerciais. Ressalta-se a importância de conhecer todos os materiais utilizados na composição da calda, uma vez que devem ser compatíveis com o material da alvenaria a ser reabilitada, evitando o surgimento de novas patologias. De acordo com Klosowski [1], o desempenho da calda comercial é superior ao desempenho das caldas preparadas “in-situ”, contudo, a adição de um plastificante específico pode gerar uma composição com um bom comportamento. Neste estudo, se utilizou uma composição base pré-estabelecida [1], composta por cal hidráulica, cimento portland branco e adição de um plastificante. Os plastificantes são adjuvantes utilizados para aumentar a fluidez da calda sem a adição de água, facilitando sua injetabilidade. Há plastificantes com diferentes bases químicas: como éteres policarboxílicos, este mais comum, naftaleno, lignossulfonato e melamina, por exemplo. Sabendo disso, o presente estudo tem como objetivo analisar o comportamento da calda para injecção alternando as marcas e as bases químicas dos plastificantes. No laboratório, serão preparadas caldas com plastificantes diferentes, mantendo sempre sua proporção. Como primeiro passo, serão analisadas a fluidez, expansão e exsudação de cada uma. Após este estudo incial, serão moldados provetes prismáticos para cada calda e futuramente serão submetimos à ensaios de flexão e compressão, para definição de suas resistências. Após a análise dos resultados anteriores, pretende-se selecionar as composições que obtiveram melhores resultados e realizar ensaios de injectabilidade e aderência. Com este estudo, espera-se como resultado a determinação de uma base química de plastificante que melhor se aplique às caldas, uma vez que não há plastificantes exclusivos para tal.