Resumo: | O risco é um elemento transversal e importante em todas as atividades, assumindo uma particular relevância na atividade bancária. Das diversas tipologias de risco às quais a banca se encontra sujeita, o risco de crédito possui um papel preponderante, sendo crucial a sua gestão e minimização. Relativamente às PME, um elemento determinante - e ao mesmo tempo um dos maiores desafios para a sua gestão financeira - consiste no acesso a financiamento bancário. Com vista a facilitar o acesso a financiamento bancário às PME e minorar o risco de crédito que lhes é associado, as Sociedades de Garantia Mútua prestam garantias às instituições bancárias (quando uma PME pretende obter um financiamento). Efetivamente, espera-se que destas garantias resulte uma redução do risco de crédito da operação, dado que este é partilhado entre o banco e a Sociedade de Garantia Mútua e, consequentemente, e uma melhoria das condições de financiamento das PME. O presente estudo visa aferir o risco das PME que recorrem a Sociedades de Garantia Mútua para garantir os seus financiamentos, comparando-o com as empresas que garantem os seus financiamentos através de garantias reais. Simultaneamente, pretendese avaliar se o início da crise económica após 2007 teve algum efeito no comportamento creditício das empresas com estas 2 tipologias de garantias. Através da análise de uma amostra da carteira de clientes de uma instituição bancária nacional, conclui-se que as empresas que recorrem a Sociedades de Garantia Mútua espelham um risco inferior ao das empresas que garantem os seus financiamentos através de garantias reais. Durante o período de crise, a garantia
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