Infliximab no Tratamento da Psoríase. Revisão de 16 Casos

Introdução: O infliximab é um anticorpo monoclonal IgG1 quimérico com actividade específica contra o factor de necrose tumoral α, com eficácia comprovada na psoríase vulgar e psoríase artropática. Métodos: Foi efectuada uma avaliação retrospectiva de 16 doentes com psoríase vulgar moderada a grave,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lestre, S (author)
Other Authors: Ponte, P (author), Dias Coelho, J (author), Paiva Lopes, MJ (author), Apetato, M (author), Ferreira, A (author)
Format: article
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.17/4230
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.chlc.min-saude.pt:10400.17/4230
Description
Summary:Introdução: O infliximab é um anticorpo monoclonal IgG1 quimérico com actividade específica contra o factor de necrose tumoral α, com eficácia comprovada na psoríase vulgar e psoríase artropática. Métodos: Foi efectuada uma avaliação retrospectiva de 16 doentes com psoríase vulgar moderada a grave, tratados com infliximab, no período compreendido entre Julho de 2006 e Setembro de 2007. Procedeu-se à análise dos dados epidemiológicos e clínicos dos doentes, das terapêuticas prévias e concomitantes efectuadas, da eficácia (às 10º, 22ª e 46ª semanas) e do perfil de segurança. Resultados: Todos os doentes incluídos tinham formas graves e recalcitrantes de doença (PASI médio inicial de 26,9), com resistência e/ou intolerância às terapêuticas sistémicas padrão e/ou biológicas. À 10ª semana, 93% e 67% dos doentes atingiram uma melhoria de PASI de 75% e de 90%, respectivamente. A resposta do PASI manteve-se à semana 22. Foi necessário aumentar a frequência das infusões em 45% dos doentes para obter um controlo adequado da doença. Ocorreram duas interrupções de terapêutica, ambas por efeitos adversos graves. Conclusão: Na nossa experiência, o infliximab revelou-se uma terapêutica eficaz nas formas graves de psoríase, destacando-se pela sua rapidez de acção. O infliximab é uma alternativa terapêutica globalmente segura, no entanto, 12,5% dos doentes tiveram de interromper o tratamento devido a efeitos adversos graves.