Graciosa, Açores. A capital do mergulho

Em qualquer mergulho na costa da Graciosa é visível a complexidade estrutural do ambiente, com pontas rochosas alternando com aglomerados de calhau ou de blocos, grutas, arcos e destroços de navios afundados. Mesmo a monotonia do fundo arenoso é quebrada por recifes e baixas. Esta multiplicidade de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Neto, Ana I. (author)
Outros Autores: Azevedo, José M. N. (author)
Formato: book
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.3/2063
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.uac.pt:10400.3/2063
Descrição
Resumo:Em qualquer mergulho na costa da Graciosa é visível a complexidade estrutural do ambiente, com pontas rochosas alternando com aglomerados de calhau ou de blocos, grutas, arcos e destroços de navios afundados. Mesmo a monotonia do fundo arenoso é quebrada por recifes e baixas. Esta multiplicidade de ambientes proporciona uma grande riqueza de nichos ecológicos. Os organismos estruturantes são as macroalgas marinhas, que exibem formas e cores luxuriantes, forrando a rocha na sua quase totalidade. Entre as algas podem encontrar-se muitas espécies de invertebrados: das vibrantes estrelas-do-mar vermelhas até aos minúsculos nudibrânquios, autênticas jóias submarinas. Sobre o fundo nadam inúmeros e coloridos peixes das várias espécies, a mansidão e abundância dos meros continuando a encantar hoje como o fizeram nos anos 60 ao Prof. Luiz Saldanha. Em zonas mais sombrias observam-se facilmente corais negros, raros noutras paragens. Nas numerosas baixas passam jamantas, tubarões e tartarugas. O litoral da Graciosa, cheio de vida, apresenta um padrão diversificado de cores e de formas que faz com que o mergulho seja sempre motivo de interesse e satisfação.