Labirinto e iniciação : da natureza do rito iniciático do herói

O estudo agora apresentado partiu da ideia defendida por Mircea Eliade sobre a relação estreita que há entre a figura do labirinto e o rito iniciático. Olhando para o imaginário mitológico ateniense da Grécia antiga, o autor escolheu a lenda ou o mito de Teseu, onde a figura do labirinto cretense ap...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Araújo, Alberto Filipe (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/28791
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/28791
Descrição
Resumo:O estudo agora apresentado partiu da ideia defendida por Mircea Eliade sobre a relação estreita que há entre a figura do labirinto e o rito iniciático. Olhando para o imaginário mitológico ateniense da Grécia antiga, o autor escolheu a lenda ou o mito de Teseu, onde a figura do labirinto cretense aparece, para desenvolver a ideia de Mircea Eliade sobre o rito iniciático que deve ser encarado à luz dos chamados ritos arcaicos de iniciação da juventude que, na terminologia de Eliade, podem também ser denominados de ritos de puberdade. Neste contexto, o plano do nosso artigo é constituído por três partes: a primeira trata do labirinto como mitologema e o seu significado simbólico; a segunda ocupa-se do rito e da iniciação e a terceira parte debruça-se sobre o percurso iniciático do herói e cujo exemplo escolhido é o de Teseu. Na conclusão, o autor reflecte sobre a importância do tema da iniciação e da sua eficácia simbólica na trans-formação [umbildung] antropo-ontológico-existencial do sujeito seja ele tradicional, moderno ou pós-moderno.