A arte do pensamento de Eduardo Lourenço: a saudade e a transformação do mundo
Ler Eduardo Lourenço é sempre uma experiência bastante gratificante: convergem nele uma altíssima qualidade de observação, de análise, de pensamento e, não última, de escrita. Muito disto não cabe nas óticas condicionadas da investigação académica, ou das lógicas disciplinares (Filosofia? História d...
Autor principal: | |
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Formato: | article |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2020
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Texto completo: | http://hdl.handle.net/10316/92043 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:estudogeral.sib.uc.pt:10316/92043 |
Resumo: | Ler Eduardo Lourenço é sempre uma experiência bastante gratificante: convergem nele uma altíssima qualidade de observação, de análise, de pensamento e, não última, de escrita. Muito disto não cabe nas óticas condicionadas da investigação académica, ou das lógicas disciplinares (Filosofia? História da cultura? Crítica literária? História?) onde o palimpsesto disciplinar age sempre como um rígido dispositivo de controlo normativo. Quem olhar para a obra do Professor através dessas lentes rígidas, terá sempre uma impressão de lacuna ou incompletude. Mas imenso será o pensamento que perderá em consequência de uma apreensão redutora. |
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