Percursos do design em Portugal

Este trabalho divide-se em duas partes: a primeira, Antecedentes, situa-se entre o início do século XIX e a década de quarenta e a segunda, Percursos do Design, entre os anos cinquenta e a década de setenta. A necessidade de contextualizar o caso português relacionando-o com o que se passava lá fora...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Manaças, Vítor, 1934- (author)
Format: doctoralThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10451/27715
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/27715
Description
Summary:Este trabalho divide-se em duas partes: a primeira, Antecedentes, situa-se entre o início do século XIX e a década de quarenta e a segunda, Percursos do Design, entre os anos cinquenta e a década de setenta. A necessidade de contextualizar o caso português relacionando-o com o que se passava lá fora levou-nos a dedicar dois capítulos a esta matéria: um na primeira parte, De 1900 aos anos 30 e outro na segunda, Noutros países, outro design. Referem-se alguns dos arquitectos da primeira geração moderna da arquitectura portuguesa por terem desenhado objectos de equipamento para integrarem projectos de sua autoria. Foram estes, com outros da geração seguinte, os responsáveis pelos pavilhões da Exposição do Mundo Português em que também participaram pintores, escultores e decoradores, entre os quais vamos encontrar os “artistas decoradores” que trabalharam com António Ferro e são presença indiscutível nos percursos do design em Portugal. A partir dos anos cinquenta, o país, que até aí tinha vivido em autarcia, adere à EFTA e estabelece um acordo comercial com a CEE, o que vai permitir o seu desenvolvimento industrial. Neste contexto, o design adquire alguma visibilidade, sobretudo com as iniciativas do Núcleo de Design do INII, das quais destacamos três: a 1ª Quinzena de Estética Industrial (1965) e as 1ª e 2ª Exposições de Design Português (1971 e 1973). No capítulo Os protagonistas, analisam-se as contribuições de alguns nomes significativos no âmbito do design nacional. Quer na primeira parte, quer na segunda, dedicamos um capítulo ao ensino, referindo os cursos que apareceram nesse espaço cronológico. A constituição da Associação Portuguesa de Designers (1976) representou o esforço desenvolvido pelos designers no sentido de encontrarem um organismo que os enquadrasse profissionalmente. Refira-se ainda a importância que atribuímos às Conversas que mantivemos com alguns dos protagonistas da primeira geração de designers portugueses