Dos vazios urbanos aos espaços verdes : consequências no desenho e organização das cidades

A maioria das cidades sempre apresentaram realidades distantes do que se poderia chamar de ideal, ou seja, características intrínsecas ao seu próprio funcionamento são frequentemente negadas ou desprezadas por condicionalismos económicos, falta de vontade política ou por simples acomodação e equívoc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marques, João Miguel de Oliveira Guedes (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/3024
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3024
Description
Summary:A maioria das cidades sempre apresentaram realidades distantes do que se poderia chamar de ideal, ou seja, características intrínsecas ao seu próprio funcionamento são frequentemente negadas ou desprezadas por condicionalismos económicos, falta de vontade política ou por simples acomodação e equívocos históricos de realidades não superadas. Os vazios urbanos surgem como oportunidades únicas para inverter esta situação através da recuperação das falhas funcionais das cidades, integrando estas áreas no tecido urbano, através da criação de espaços verdes de proximidade. Neste caso, o vazio que "constrói" a cidade dá lugar a em "evento", deixando de ser mais um espaço marginal, para simplesmente poder ser apropriado por todos os habitantes que, em horas de desporto, ócio, descontracção, e terapia de redução do stress urbano, o usam através da aproximação do homem com a natureza, reforçando esta ligação e promovendo a sustentabilidade urbana. Este trabalho aborda algumas das possibilidades que os vazios urbanos podem introduzir como uma grande oportunidade, de desenhar as cidades através de espaços verdes de proximidade. Para além destas inter acções e relações, são também abordadas neste trabalho, as alterações no tecido social e económico das populações a para da mudança de hábitos e formas de vida dos utenetes através de exemplos práticos como, a High line de Nova Iorque nos Estados Unidos da América, a reconversão da penitenciária do Carandirú em São Paulo no Brasil para Jardim da Juventude, a praça Nam Van em Macau China, o parque em Joanesburgo na África do Sul e por último os dois exemplos ibéricos com a reconversão da antiga lixeira de Montjuic em Barcelona para construção do Jardim Botânico e a recuperação da zona de Beirolas com a criação do Parque do Tejo e do Trancão em Lisboa.