A construção da identidade da mulher em revistas do Estado Novo

Com vista a compreender o papel da imprensa periódica durante a ditadura do Estado Novo no recorte e na defesa de uma identidade da mulher portuguesa, no presente estudo analisa-se, numa perspetiva linguístico-discursiva, a representação da mulher num corpus de «Página(s) Feminina(s)» e rubricas de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Marques,Aldina (author)
Outros Autores: Duarte,Isabel Margarida (author), Pinto,Alexandra Guedes (author), Pinho,Catarina (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602019000100006
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-55602019000100006
Descrição
Resumo:Com vista a compreender o papel da imprensa periódica durante a ditadura do Estado Novo no recorte e na defesa de uma identidade da mulher portuguesa, no presente estudo analisa-se, numa perspetiva linguístico-discursiva, a representação da mulher num corpus de «Página(s) Feminina(s)» e rubricas de autoria feminina nas revistas Mundo Gráfico, A Esfera e Portugal Colonial. Como revistas do regime, as publicações promoviam um Portugal e uma mulher idealizados. A presença e participação da Mulher na imprensa cingia-se prototipicamente a rubricas de entretenimento e/ou aconselhamento, difusoras da propaganda do Estado e alheadas do cenário sociopolítico de então, em que, por ausência, está implícita essa segregação.